sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Vinho: uma taça por dia protege mulheres de ossos frágeis


Imagem ilustrativa / Foto: Getty Images

Por Renata Demôro


Os benefícios do vinho são muitos. A bebida protege o coração, evita o envelhecimento precoce e o surgimento de doenças degenerativas. Mas parece que as vantagens são ainda maiores para as mulheres. De acordo com pesquisadores da Oregon State University, aquelas que bebem vinho moderamente e com frequência são menos propensas a desenvolver osteoporose. 


O processo natural de envelhecimento é o principal responsável pela perda de massa óssea. Mas em mulheres, a menopausa pode desencadear o problema. Neste período, a queda na produção do hormônio estrogênio deixa os ossos mais frágeis e vulneráveis a fraturas. 
Em voluntárias, ossos cresceram mais densos 
O estudo americano verificou que, entre mulheres que costumam beber uma ou duas taças de vinho diariamente, os ossos tornaram-se mais frágeis quando elas pararam de consumir a bebida por duas semanas. O mais surpreendente aconteceu quando as voluntárias voltaram a ingerir vinho com a frequência de antes: em menos de um dia seus ossos voltaram a ser fortes, com as taxas de densidade anteriores. 


Para chegar a este resultado, o estudo analisou voluntárias que já estavam na menopausa, não faziam uso da terapia de reposição hormonal e não tinham histórico de osteoporose ou fraturas relacionadas. Segundo os cientistas, a descoberta é importante não só para as mulheres, já que sugere um mecanismo celular para o aumento da densidade óssea.  


Dieta para ossos fortes deve incluir salmão
Para os cientistas, beber vinho com frequência e esquecer outras recomendações importantes não garante ossos fortes – para homens ou mulheres. É preciso manter um estilo de vida saudável, que inclui exercícios físicos e alimentação equilibrada, rica em cálcio (encontrado em feijões, laticínios, amêndoas e vegetais de cor verde-escura, como brócolis, espinafre e couve) e vitamina D (salmão, sardinha, atum, iogurte fortificado e gema de ovo são as principais fontes). 


Fonte: http://gnt.globo.com/saude/noticias

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