domingo, 17 de junho de 2012
Conheça os empreendimentos do programa Talentos do Brasil que serão expostos no estande do MDA na Rio+20
CNO Rio+20
O programa Talentos do Brasil é uma iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em parceria com o Sebrae, que existe desde 2005. O objetivo é estimular a geração de emprego e renda de grupos de artesãos rurais.
Cerca de 2 mil artesãs de 16 estados brasileiros fazem parte do Programa e formam a Cooperativa Nacional Marca Única (Cooperúnica), que comercializa um portfólio com mais de 2 mil produtos.
Veja abaixo a lista completa dos empreendimentos que estarão expostos no estande do Ministério do Desenvolvimento Agrário durante a Rio+20:
• Amazonas – Grupo Florestas: Fibra de juta, cipó ambé e titica, sementes, sobras de madeira e de látex com um toque de detalhes coloridos em chita. Com esse material, 39 artesãs de duas comunidades às margens do Rio Madeira e outra da cidade de Manicoré, a 390 quilômetros de Manaus, fazem bolsas, chapéus e acessórios. Os homens colhem o látex para produzir borracha e as mulheres aproveitam a sobra em delicadas peças de artesanato.
• Bahia – Grupos Canção de Bordar e Cá e Lá: No litoral norte baiano, 297 mulheres de Entre Rios e Mata de São João produzem cestos, bolsas, tapetes e acessórios com trançados de piaçava. Já do sertão vem o trabalho de artesãs de Santa Rita de Cássia, que bordam poesias e cantigas de roda em fitas coloridas e com elas fazem almofadas, cortinas, bolsas e echarpes.
• Maranhão – Grupo Linho dos Lençóis: As cerca de 250 mulheres de Barreirinhas e Tutóia, nos Lençóis Maranhenses, usam material como fios da palha de buriti tratados e tingidos com urucum, salsa, cebola e gengibre. Destaque para as técnicas como o crochê; o ponto batido, em que o cofo (instrumento artesanal usado para preparar a mandioca) serve para apoiar a linha e elaborar a tecelagem manual e o macramê com ponto cascudo, nome derivado do desenho das espinhas do peixe cascudo. As artesãs produzem colares, bolsas, chapéus e sandálias.
• Mato Grosso do Sul – Grupo Mulher Peixe: São 40 pescadoras e mulheres de pescadores que trabalham com pele e couro dos peixes pacu e tilápia. Esse material é curtido, tingido e se transforma, graças à habilidade das artesãs, dando origem a bolsas, carteiras, colares, pulseiras e mantas. Diretamente dos rios do Centro-Oeste para as mãos das consumidoras.
• Minas Gerais – Grupos Família Mineira e Linha do Horizonte – Cara do Sertão: Os trabalhos manuais mineiros são dos grupos Cara do Sertão (47 artesãs) e Linha do Horizonte, de Salinas, Novorizonte e Barrinha, no Norte do Estado. Participa também o grupo Família Mineira, com 22 mulheres de seis municípios do Triângulo Mineiro que fazem bordados de linhas e pedras, crochê e trançado. O bagaço de cana é usado em bijuterias.
• Pará – Grupo Tururi de Muaná: O tururi envolve e protege os cachos de coco da palmeira amazônica conhecida como “buçu”. Um material delicado trabalhado com paciência e precisão por 40 artesãs da comunidade de Muaná, na Ilha de Marajó. Entrelaçar as fibras do tururi é um momento importante nesse processo do “fazer”, que dá origem a bolsas, chapéus, sacolas, presépios e bonecas.
• Paraíba – Grupo Dois Pontos e Copnatural: Envolve 180 artesãs dos municípios de Alagoa Nova, Ingá, Riachão do Bacamarte, Serra Redonda e Juarez Távora. Técnicas como labirinto, renda renascença, algodão orgânico e bordado fazem parte da cultura ancestral das mulheres desses municípios do Agreste da Paraíba, que hoje exercem sua arte, tendo como suporte o linho, o tricoline, o crepe e o algodão. O resultado é uma linha de moda praia com batas, vestidos, bonés e saídas de praia leves e confortáveis.
• Pernambuco – Grupos Bordados Que Brotam e Renda Renascença: A comunidade de Varjadas, na zona rural de Passira, produz bordados delicados. Além disso, 30 artesãs de Pesqueira trabalham com renda renascença, tradição vinda da Itália. Elas confeccionam vestuário, conjuntos de cama, mesa e banho e acessórios.
• Piauí – Grupo Rendas e Bordados do Piauí: São 48 mulheres organizadas em dois grupos: Rendeiras do Delta do Parnaíba, na região turística do Portal do Delta, que executam a delicada renda de bilro; e o grupo do município Buritis dos Lopes, que faz o ponto de cruz, herança tradicional da cultura portuguesa. Essas duas técnicas são empregadas na execução de roupas femininas, peças de cama e acessórios. É a renda gerando renda.
• Rio de Janeiro – Grupo Taboa de São Francisco: As fibras trançadas da planta aquática chamada taboa aumentam a renda de 25 mulheres do grupo Taboa de São Francisco, do distrito de Barra do Furado, município de Quissamã, no Norte Fluminense. Elas fazem pufes, bolsas, cestos, colares e objetos utilitários.
• Rio Grande do Sul - Grupo Lã Pura: A lã de ovelhas e carneiros da raça crioula é tingida, fiada e se transforma em xales, mantas e echarpes. Já a crina de cavalo é trabalhada para ser empregada na confecção de bijuterias e bolsas, uma proposta que une o tradicional ao contemporâneo. Tudo isso é o resultado da criatividade do grupo Lã Pura, formado por artesãs de dois municípios das regiões de Fronteira do Oeste – São Borja e Uruguaiana.
• Tocantins – Grupo Babaçu Brasil: O grupo Babaçu tem 90 artesãos de empreendimentos coletivos formais e informais de Aguiarnópolis, Tocantinópolis, Nazaré, Luzinópolis, São Bento e Araguatins, na região do Bico do Papagaio. Eles trabalham com a palha e, também, com o coco da palmeira babaçu que, cortado, oferece múltiplas possibilidades estéticas e utilitárias. São bolsas de pastilhas de babaçu, jogos americanos, cestaria, saídas de praia, túnicas, esteiras de palha e biojóias.
Fonte: http://www.rio20.gov.br
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